Era um Porto Antigo
Há mais de cem anos em ruínas
Musgos se enredam nas largas muretas do cais
Sementes germinam
nas fendas das casas, dos telhados
das ruas
Cidades caem e florescem
nas fendas das casas, dos telhados
das ruas
Cidades caem e florescem
Dos canhões abandonados, tomados por flores
e abelhas
Só o esquecimento ressoa
e abelhas
Só o esquecimento ressoa
E, os amargos pecados já não existem mais
Cidades caem e florescem
As lágrimas dos Escravos, seus ossos, seus deuses,
sedimentam as pedras das ruas
Retornam ao selvagem jardim
os Bichos, e os Anjos da Vidamortevida,
lá se aninham.
Cidades caem e florescem
Retornam ao selvagem jardim
os Bichos, e os Anjos da Vidamortevida,
lá se aninham.
Cidades caem e florescem
Nenhum comentário:
Postar um comentário