Em porto-escondido, fundeado
o barco inda sonha
com as longes vagas subindo,
e teima em soltar as amarras.
São estranhos os caminhos,
que em meandros e sem nitidez
se vão fechando e abrindo.
Seriam assim os caminhos do mar,
Mar de rosas
quando o destino sutil mostrasse
a mesma paisagem do outro lado do olhar.
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