Ultramar, porém houve o que há em amanheceres
De um seu mais longínquo espaço, pé-ante-pé pressentiram
beirando as suas pequenas vidas
O Pescador e a Bailarina,
Um embebido no olhar do outro, as distâncias perscrutaram,
Na entre-luz, a calada poesia
Trazendo a precisão de um lembrar-se, como um assoprar de cinzas...
recompor a desconsertada casa?
O barco,
A sua beleza
Adivinhar nos caminhos de muitas águas
As florestas, as cidades, as ilhas,
as estórias de verdade inventadas ?
O barco,
A sua beleza
Adivinhar nos caminhos de muitas águas
As florestas, as cidades, as ilhas,
as estórias de verdade inventadas ?
O cheiro do mar, a maresia
suspendendo no ar as vozes das pessoas feitas de sonho,
que nos escuros da noite retém o cristal do dia.
Tanto, tanto encontrar-se: As crianças, e os velhos,
as canções antigas, as chuvas, os castiçais, e as canecas de alumínio...
As meadas de renda, e os pergaminhos?
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