As antigas cidades se deixam ficar pra 'trás...
Onde dormiam, sem tempo, as palavras.
Segredos, solidões,
refletem-se nas águas escuras do cais.
As compridas sombras da tarde.
Mas, corações palpitantes buscam os horizontes
O Capitão se refaz em atenção e espessa cautela.
A Bailarina, sem compreender bem porque,
nada receava.
Cerra os olhos com prazer, de dentro da profunda pálpebra.
Quiseram tanto recostar-se nas ondas...
A viagem que neles, enfim recomeçava.
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