Duras pedras, prenhes de palavras mal libertas,
Calou-se o peito, e nas marés cheias de encanto
já não se ouvia som algum além das águas.
Se vão os dias nas correntes de vento e do oceano
De mais silêncios nasceram outras e outras manhãs.
Se naveguei em claridades ofuscantes não as vi amanhecendo.
Calou-se a voz do marinheiro, e de sua musa só se pode ouvir o pranto.
Calou-se a poesia? E deste modo onde o amor refugiou-se?
Não sei dizer mais do que foi... As sem razões...
por tudo que se perde sem querer,
como palavras desenhadas nas areias.
Da outra margem, a vontade de viver aprenderiam?
por tudo que se perde sem querer,
como palavras desenhadas nas areias.
Da outra margem, a vontade de viver aprenderiam?
Noite-dia ondulando,
no vai e vem da vida, morte, vida...
É tão pouco o que se tem, e ao mesmo tempo tanto.
Nem por um só instante se deixaram: saberiam.
Nos braços de seu amado a bailarina.
O rumo, seu destino lhes sonhava, no coração da poesia.
Nos braços de seu amado a bailarina.
O rumo, seu destino lhes sonhava, no coração da poesia.
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